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gaveta de chuva
17 novembre 2008

Lembro-me como se fosse amanhã

Fecha os olhos, amiga, fecha as mãos, não cabe mais nada nesse passado rigoroso Voltando atrás faríamos tudo da mesma forma Antes que desmorone, segura o ciclone, sopra vagarosamente o vento, Daqui para a frente o mundo é nosso Se este barco rombo aguentar,...
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15 novembre 2008

Amanhã não existe

Por causa de ti estou a desaprender de mentir estou de olhos enxutos e de alma enxugada A casa fica para trás o mundo para a frente Há tantas rugosas pedras por pisar tantas sombras por clarear tantas estrelas por nascer nuvens por desenformar Há uma...
15 novembre 2008

nós

dizes vezes sem conta que noz não se escreve com um «z» que se escreve com todas as letras do nosso mundo que dentro da alma há uma sacristia para nos vestirmos de sorrisos que Deus dá a quem não tem dentes: noz
15 novembre 2008

Continua

Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é. Alberto Caeiro 1. súplica Usa os teus lábios da mesma forma que usas as mãos que nunca usaste nem abusaste Repete aquela noite como se fosse a última e que por acaso foi de...
15 novembre 2008

em Marte

Pode alguém dizer, em Marte, com fome de ternura, vamos ver o nascer do Sol meu amor ? tal como o rio pergunta pela água
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15 novembre 2008

renascer (de novo)

Sempre a mesma brisa o mesmo desejo a luz fugaz do vaga-lume o ansioso voo do colibri sinto-me colorir com os matutinos raios de sol é nas primeiras palavras do dia que te escuto é esse primeiro lume que bebo sôfrego atravessa-me e finjo nascer, finjo...
15 novembre 2008

Um rio claro

Acredita quando digo: descobri um rio claro a correr dentro dos teus olhos, a correr para as minhas mãos É nele que vou pescando as palavras, aquelas que dizem: contigo a vida é possível Como não tenho aquário não as guardo fico assim de rosto nu à tua...
15 novembre 2008

aonde

Por vezes, não sei onde estás Mas sei exactamente o sítio onde te encontras Há horas e dias em que não te vejo Horas e dias a mais Mas sei exactamente onde te encontras Não é um ermo nem uma azinhaga Nem tão pouco uma vereda ou uma praia distante Não...
15 novembre 2008

renascer

abres a janela como quem fecha o passado e sorris tens a boca à mercê do vinho e nas mãos a lua morde encontras pólen no mamilo esquerdo e despertas para um voo nocturno de nada valem os gestos encantamentos as frases feitas que importa a nuvem e as folhas...
15 novembre 2008

haikai 9

na luz do Outono perdido fica, recuperado está O canto do noitibó
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