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gaveta de chuva
15 novembre 2008

Amanhã não existe

Por causa de ti estou a desaprender de mentir estou de olhos enxutos e de alma enxugada A casa fica para trás o mundo para a frente Há tantas rugosas pedras por pisar tantas sombras por clarear tantas estrelas por nascer nuvens por desenformar Há uma cama mas quem se cansa quando corre por amor Há cantos redondos esquinas bicudas palavras esquinudas E há-de existir uma árvore há-de existir sempre uma pedra um seixo redondo dois seios redondos Deixa-os tocar-me Os teus olhos Fazer-me risos lágrimas Tem de ser hoje aqui Pois amanhã não sei ninguém pois amanhã não existe Por causa de ti o amanhã não existe O amanhã é sempre hoje
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