15 novembre 2008
renascer (de novo)
Sempre a mesma brisa
o mesmo desejo
a luz fugaz do vaga-lume
o ansioso voo do colibri
sinto-me colorir com os matutinos raios de sol
é nas primeiras palavras do dia que te escuto
é esse primeiro lume que bebo sôfrego
atravessa-me e finjo nascer, finjo renascer
trabalho para povoar a memória
as árvores crescem vagarosamente
os braços alongam-se nus nossos abraços
não é suficiente desejar
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