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gaveta de chuva

15 novembre 2008

rimas simples

não há águas silenciosas nem madrugadas furtivas por baixo das luas receosas apenas existem ânsias aflitivas se algum papiro ainda existe é certo que está entre os seixos é aquele que traz a beleza triste num rio povoado de beijos podemos sempre procurar...
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15 novembre 2008

haikai 8

Um coração bate cerca de 100 mil batidas por dia quantas por ti ?
15 novembre 2008

Desejos de Novembro

Saltar do alto de um prédio em voo picado Ser um elefante numa loja de porcelana Uma meloa rebolando ansiosa até ao liquidificador Um monte de ervilhas espalhadas na bancada Lágrimas correndo numa face alegre Almas nuas alinhadas na grelha do prazer Ser...
15 novembre 2008

Ó minha amora madura

são quase sempre tristes as primeiras palavras que mergulham na folha branca a não ser que me lembre do tempo em que percorria os silvados de amoras era no mato que escondia a minha tristeza ainda não conhecia o sabor dos morangos
15 novembre 2008

haikai 7

O orvalho acordou madrugador Na palma da mão esquerda Os beijos são mais lentos
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15 novembre 2008

Colheres

Deita-te à minha beira embrulha-te no lençol embrulha-te comigo Como duas colheres numa gaveta Vamos só respirar vamos só estar Deixa que a vida continue Lá fora porque ela continua sempre e nada nos obriga Não somos carneiros tontos não somos ratos nem...
15 novembre 2008

A

A de A primeira A de Abstracto Surreal e Concreto A de Autoridade Autor e Idade A de Alentejo Sul e Norte A de Amor Beijos e Ódio A de Antes Durante e Depois A de Após Morte Ressurreição A de Ai a porra desta vida nada se leva
15 novembre 2008

haikai 6

chuva chuvisco garoa cacimba tola os meus lábios nos teus húmidos de desejo
15 novembre 2008

vaga-lume

A minha casa corrijo: a minha barraca ficava por cima de um tanque era a meias com a da vizinha As telhas eram a única coisa nova de vermelho tijolo vivo mas ainda assim tinham goteiras Há muitos milhares de anos o mar passou por ali mas eu ainda o ouvia...
15 novembre 2008

quando se perde o gosto do mosto

Pois sim, fomos de trovoada em trovoada Fizémos a mala algumas vezes Mas ainda nos lembramos de muitos amanheceres e de algumas tempestades Mas quando se perde o gosto do mosto o que há a fazer ? Já não conseguimos trocar encantamentos e feitiços seguíamos...
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